Rampage: Fora de Controle – Crítica

Confira a crítica de Rampage: Fora de Controle

Desde o começo percebemos que Rampage, filme baseado no jogo homônimo, seria focado na destruição causada pelos animais na cidade e não em uma grande história ou em grandes desenvolvimentos de personagens, mesmo com um elenco estelar.

O filme tem um primeiro ato seguro, onde foca na relação de Davis Okoye (Dwayne “The Rock” Johnson) e o gorila albino George, percebemos aqui que há uma relação de amizade e companheirismo, onde o personagem de The Rock se dá melhor com animais do que com humanos.

O longa tem na ação o seu ponto forte e base e por causa disso, ele vai rapidamente pra ela, sem pudor algum, ou seja, Rampage é que típico filme de ação raso, onde apenas as cenas e a destruição são importantes, nada de criar laços, aprofundar personagens ou tentar contar uma história coesa. Vamos destruir metade de Chicago que já está bom.

Ao olhar o elenco de Rampage, não se esperava isso, afinal temos Naomi Harris (Dr. Cardwell), Jeffrey Dean Morgan (Agente Russell), Joe Manganiello (Burke) e diversos outros atores que poderiam dar ao longo algum significado, algo que o fizesse ser lembrado de alguma forma, mas infelizmente o diretor do longa Brad Peyton (Frontier e Viagem ao Centro da Terra) não soube aproveitar o elenco que tem. Até mesmo Dwayne fica em segundo plano.

A parte positiva do filme, fica na parte técnica, consegue trazer as três criaturas do game de uma forma impecável e trabalha muito bem a proporção das criaturas e sua força, até mesmo The Rock com seus 1,9m e 110 kg fica minúsculo ao ser comparado aos monstros.

Se o filme vale a pena assistir? Sim, se você gosta daqueles filmes de ação, onde a ação de fato é o primordial, você irá gostar do filme, mas se você procura algo diferente que foge disso. Rampage não é para você.