Esqueça tudo que você já viu nos filmes, o que te contaram, se você não viveu o rock em suas casas de shows, festivais ou em dias de comemoração, eles mentiram para você. Elvis Presley e sua malemolência, Axl Rose e seus belos cabelos e pele lisinha nos anos 90, ou até o rapaz cabeludo de colete com cheiro de CC, existem em todos os cantos, mas não é e nem nunca foi o perfil dos rockeiros, apenas dos rockstars.
E claro, esse papo não é sobre vestimentas, ou “peitas” como alguns rockeiros mais cults gostam de enfatizar! E sim sobre o perfil de postura de algumas pessoas públicas ou não. Regis Tadeu o crítico, ultrapassado e precisando forçar sua aposentadoria, ainda vive em mundo que o Iron Maiden é novidade e tem algumas opiniões que assustam demais, por serem absurdamente sem sentido, por mais que concorde 35% de algumas coisas que já falou, ele acha que o Rock ainda dá audiência e critica o que não gosta, muitas vezes o que pode ter sonoridade boa, o tiozão do banquinho do Raul Gil, representa uma classe old school de rockeiros, em que nada presta e o Greta Van Fleet é a única banda que salvará o rock. A velha guarda do Rock n Roll vive no passado, não entendeu a evolução do gênero e a queda. Não aceitam novidades e sempre pregam a mesmice de Raul Seixas e Legião Urbana.
AH! E as pessoas precisam entender que o movimento EMO acabou, morreu, findou, está enterrado, lavem seus cabelos com sebo embaixo de suas tocas, parem de tirar foto com o mão no rosto como se fosse vocalista de screamo e escute um Jazz, Blues ou um Soul.
Bruno Sutter, o detonator, que inclusive tem um programa na rádio Kiss Fm, criticando o rockeiro que não aceita o funk, o pop, aí cabe também a pessoa não aceitar, não escutar, não querer ler ou ver algo sobre, direito de opinião e consumo sem ser obrigado, mas desde que entenda que isso é a cultura de massa atualmente. E o que dizer de alguém que só faz rock n roll por humor e ninguém mais sabe quem é?
O perfil do “troozão” aquele que sempre acha que é mais que todos na música, é o mesmo que chama de lixo um outro estilo musical e quando ouve críticas a sua banda favorita, entoa que “você não conhece rock, ouviu errado”. O Rock não tem uma classe unida, o do trash odeia o screamo que odeia o indie que odeia o metal e numa roda de mosh pit, todos levariam muita porrada! Conhecimento é zero em qualquer assunto, mas está sempre querendo ser o foco. A classe desunida torna ainda mais difícil a convivência e que festivais consigam trazer bandas em ascensão para tocar no país do carnaval.
O headbanger, metaleiro, clássico rapazoto que rasga a camiseta nas mangas e só ouve AC/DC, Iron Maiden ainda existe, mas e o perfil do novo rockeiro? Pois é, difícil dizer, difícil explicar, acabaram com a Galeria do Rock em São Paulo, os marcos das noites rockeiras fecharam, só duas rádios sobrevivem. O perfil do novo rockeiro é relembrar os clássico e respeitar as novidades, abrir espaço para todos os públicos, de todas as raças e cores, não importa se o vocalista é magrelo e se pinta, o que interessa é a voz, o rock n roll precisa ser resgatado, o perfil somos nós de 20 a 25 anos que vamos traçar.
E o Rock meu caro, ele nunca morrerá!