Oito Mulheres e Um Segredo – Crítica

Confira a crítica de Oito Mulheres e Um Segredo

Antes do filme começar, o primeiro pensamento é se este será simplesmente Onze Homens e Um Segredo (2001) com um elenco feminino. No primeiro take temos essa impressão, porém quando os atos se desenrolam, percebemos que é injusto falar deste longa dessa forma.

O filme começa apresentando toda a gangue feminina, encabeçadas por Debbie Ocean (Sandra Bullock) onde ela mostra todo o plano para roubar um colar avaliado em 150 milhões durante o Met Gala, baile anual oferecido pela editora da Vogue Anna Wintour no Metropolitan Museum of Art, em Nova York.

Temos aqui um elenco feminino estelar:  a estilista endividada Rose Weil (Helena Bonham Carter), a especialista em diamantes Amita (Mindy Kaling), a hacker Nine Ball (Rihanna), a ladra mão leve Constance (Awkwafina), a estrategista Tammy (Sarah Paulson) e a atriz Daphne Kluger (Anne Hathaway). O ingresso já vale só pelas interações desse grande elenco, fórmula apresentada na trilogia anterior e repetida aqui com total maestria. Bom uso de todas as atrizes.

Outro ponto interessante é que este filme não é um reboot da franquia, em diversos momentos percebe-se momentos onde os filmes se ligam, ou seja, os filmes coexistem. Algo que ainda não tinha sido visto nessa onda reboots de franquia mais antiga.

O principal ponto deste filme é com certeza as interações entre as atrizes, e o uso da fórmula dos filmes anteriores, deixam este longa divertido, sem grandes compromissos com a realidade e com reviravoltas que deixam o público preso na história. Queremos saber se o roubo será bem-sucedido ou não.

O filme ainda tem tempo para brincar os estereótipos femininos e masculinos. E mostra muito bem os diversos pontos de vista que um caso como este pode criar. É interessante ver isso na telona e se identificar com as personagens.

O filme está disponível no HBO Max.