Entrevista com Marcelo Marçal no NEXP Podcast

Estamos acostumados com médicos lançando livros, mas sempre com viés voltado ao universo da medicina, saúde e afins. E quando um médico decide escrever uma distopia? Um livro com uma história, enredo e muita imaginação? Algo que não se vê todos os dias, se é que já vimos algo parecido, essa é a história do médico e escritor: Marcelo Marçal, autor do livro “ICTUS: o prisioneiro sem nome“.

Marcelo Marçal é o entrevistado do Angústia Nerd, no episódio 25, o programa de entretenimento, cultura e que carrega o antigo nome do site, tudo isso no NEXP Podcast. A entrevista está disponível nas maiores plataformas de áudio: Spotify | Deezer | iTunes/Apple | Google Podcasts E também em outras como: Overcast, Breaker, Castbox, Pocket Casts, RadioPublic, Stitcher e em breve, você encontrará todos os episódios no facebook podcasts.

Marcelo Marçal escreveu contos, poesias e até ganhou concursos literários em sua juventude. O médico e empresário, publicou seu primeiro livro. E comentou sobre os desafios:

“Você entender… especialmente eu que vinha de uma área onde sabia exatamente como fazer, o que esperar das coisas, você cair nesse mundo de escrever, escrever, publicar o seu livro, é bastante difícil, todas as etapas são difíceis.”

“A etapa maior vem depois da sua publicação! Que é você conseguir divulgar e vender o seu livro. Esses influenciadores, quase todos eles quando lançam um livro, no dia seguinte o livro tem uma vendagem enorme, não precisa nem saber se ele está escrevendo bem ou não, já vende muito.”

 

Marcelo comentou também, sobre a capa de seu livro: “A Renata incorporou a coisa na hora, ela entendeu exatamente o que eu pretendia dizer no livro, tem um link, uma ligação com o livro muito grande. Ela foi muito feliz com essa capa e eu muito feliz de encontrar a Renata para fazer isso.”

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Sinopse: O ano é 2027. O mundo vive em um ambiente pós-pandemia, onde o vírus ainda se faz presente. Uma poderosa empresa de tecnologia, a SafeLife, desenvolveu um sensor chamado Hope, que foi adotado em todo o mundo e que identifica a presença do agente infeccioso em tempo real.  Márcio, um jovem advogado, ao ser procurado para assumir a defesa de um caso, é envolvido em uma trama cheia de reviravoltas e segredos. Quais são os verdadeiros interesses da SafeLife? Como um criminalista em início de carreira, e um crime praticado no passado podem ser responsáveis por mudar o rumo da humanidade? Em uma narrativa dinâmica com um desfecho surpreendente e emocionante, o leitor é transportado para um futuro possível, sendo inevitável a reflexão sobre o que ele, de fato, nos reserva.

Sobre ICTUS: o prisioneiro sem nome

Assuntos que antes eram exclusivos dos livros de distopias, agora, frequentam as páginas da ciência. A humanidade presenciou este fenômeno nos últimos dois anos de modo massivo, com a pandemia do novo coronavírus. E, em muitas vezes, a ficção se confundiu com a realidade. Em ICTUS: o prisioneiro sem nome, o escritor Marcelo Marçal vislumbra o amanhã sombrio, mas também transmite uma mensagem de esperança por dias melhores.

“E uma coisa que eu quis demais, que eu prestei muita atenção, era fazer uma conexão que fizesse lógica, sentido, que convencesse o escritor. Quando você conta uma história, você tem que ter credibilidade naquilo que está contando. A pessoa se envolve com aquilo, as piores coisas que tem é uma ponta solta que o autor ta mentindo pra você” – afirmou Marcelo, sobre o diferencial dos demais livros.

Marcelo, médico e gestor em saúde, convida o leitor a refletir sobre uma sociedade em que constantes mutações virais transformam a vida de milhões de pessoas. Ele apresenta o mundo pós-pandêmico, no ano de 2027, no qual o vírus ainda é uma ameaça. Uma história em que as pessoas precisarão comprovar a higidez para ter acesso às necessidades básicas.

Esse passaporte para “viver” é dado por um sistema chamado Hope, um scanner viral altamente tecnológico desenvolvido pela empresa SafeLife. A detenção exclusiva desta tecnologia em escala mundial pela empresa privou os menos favorecidos e criou uma espécie de casta de excluídos sanitários. O protagonista é um advogado criminalista procurado por um militar para defender um condenado em um caso altamente sigiloso. Ele se envolve em uma história cheia de mistérios e em uma conspiração que vai além da liberdade de um injustiçado.

Em meio a ação, reviravoltas e a revelação do pior do ser humano, o autor – que atuou na linha de frente do combate do coronavírus – passa uma mensagem positiva em uma trama intensa. É a esperança encontrada na literatura para a realidade do “novo mundo” e de dias melhores.

“Não desperdice sua vida como eu desperdicei a minha. Viva intensamente cada momento sem ter motivos para se arrepender. Viva uma nova vida.” (ICTUS: o prisioneiro sem nome, p.120)

Sobre o autor: Marcelo Marçal nasceu em Santo André, São Paulo, onde vive hoje com sua esposa e dois filhos. Formou-se em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e mais tarde especializou-se em Nefrologia. Montou uma empresa de diálise hospitalar em São Paulo, tendo nela atuado por 21 anos, inicialmente como médico Nefrologista e posteriormente como gestor, até sua venda em 2019, quando passou, também, a dedicar-se a escrever seu primeiro romance: ICTUS – O prisioneiro sem nome.

Sobre Klaus Simões 440 artigos
Jornalista pela FIAM, Técnico em Comunicação Visual pela Etec de São Paulo, especialista em coberturas de eventos, esportivas e musicais, geek e alternativo. Responsável pelo NEXP Podcast.