SUPER BOWL LV: The Weeknd é o headliner do Halftime Show

Neste domingo (7), acontece o Super Bowl LV, final do campeonato de futebol americano organizado pela NFL (National Football League) que será disputada entre Kansas City Chiefs e Tampa Bay Buccaneers, e as expectativas sobre como será o show de intervalo, conhecido como Halftime Show, já começam a aumentar. O headliner deste ano será o artista canadense Abel Tesfaye, conhecido pelo nome artístico de The Weeknd, cantor de R&B, Pop e hip-hop que dominou as paradas e as plataformas de streaming em 2020.

Propaganda da Pepsi, patrocinadora da NFL, sobre o show do intervalo com The Weeknd.

Para quem não sabe, o Super Bowl é o evento de esporte mais assistido no mundo, atingindo uma audiência de 102 milhões de pessoas no ano passado. O show de intervalo de Jennifer Lopez e Shakira foi o momento mais assistido do evento, gerando uma audiência de 104,1 milhões de espectadores, de acordo com a Fox. Durante os intervalos, anunciantes competem para ganhar espaço na TV e pagam milhões de dólares por apenas alguns segundos de exibição.

A duração do show do intervalo é de cerca de 15 minutos, o que é um tempo consideravelmente curto para uma apresentação, mas quem sabe fazer, faz. Já participaram do Halftime Show artistas como Michael Jackson, Diana Ross, Stevie Wonder, Aerosmith, U2, Paul McCartney, Rolling Stones, Prince, Bruce Springsteen, Madonna, Beyoncé, Coldplay, Bruno Mars, Katy Perry e Travis Scott com Maroon 5.

 

Halftime Show de 2016 com Beyoncé, Coldplay e Bruno Mars.

Segundo a ESPN, a NFL não paga a nenhum artista pelo show do intervalo (a única exceção foi Michael Jackson, em 1993), dado que só a audiência e a exposição enormes bastam: durante e após a apresentação, o número de vendas de álbuns e músicas aumenta muito. Exemplo disso foi a apresentação de Lady Gaga em 2017. Enquanto o show acontecia, foram vendidos 30 mil álbuns ou músicas, e no dia seguinte, 150 mil. Com esse lucro, que artista não sonha em participar do Halftime Show?

The Weeknd obviamente sonhou. Em entrevista para a Billboard, um dos empresários do artista diz: “Nós sempre tivemos o Super Bowl na nossa lista de objetivos e sempre tivemos prazos para cumpri-los. O Super Bowl chegou antes do que esperávamos”. Outro empresário afirma que o canadense também contribuiu com os gastos da produção do show, que sempre fica por parte da NFL, usando US$ 7 milhões (cerca de R$ 38,3 milhões atualmente) do seu próprio dinheiro para “fazer o Halftime Show do jeito que ele imaginou”. 

Na cena musical desde 2012, o artista vem se consagrando como um grande nome no R&B e no Pop. Seu último sucesso foi o lançamento de um dos maiores álbuns de 2020, After Hours. Inclusive, The Weeknd foi nomeado uma das 100 pessoas mais influentes pela revista Time, com direito a Elton John na autoria do texto.

O álbum carrega a estética dos anos 80 e foi um sucesso para a crítica em 2020. De acordo com o Spotify, o álbum atingiu a 1ª posição em mais de 30 países, se manteve durante quatro semanas seguidas no #1 da Billboard 200, se tornou o primeiro artista a estar na 1ª posição na Billboard 200, Hot 100 e Artist 100 simultaneamente, e além disso, o single “Blinding Lights” se tornou a música mais duradoura da parada de canções de rádio da Billboard. Após tantas conquistas recentes, o que mais Abel poderia querer para sua carreira? O show do intervalo, é claro. Qualquer artista sonha com isso.

Todos os vídeos e apresentações feitas por The Weeknd na era After Hours deram o que falar nas redes sociais e na crítica, devido à alta performance do artista, com direito a fogos de artifícios no American Music Awards e no MTV VMAs. Por isso tanta curiosidade para ver sua apresentação no Super Bowl, que promete superar todas as expectativas.

A partida está prevista para começar às 20h30, horário de Brasília, e será transmitida pela ESPN