Bluebagbang, projeto baseado em São Paulo (SP), fundado por Marina Hungria, natural de Itapetininga (SP), dá o pontapé inicial no seu segundo EP, intitulado O Que Vale a Pena, e divulga a faixa Corpo na Rua, disponível a partir de hoje (11) nas plataformas de streaming, acompanhado de um videoclipe produzido pela própria artista.
Seguindo o mesmo processo do EP Manifesto dos Ventos Delirantes, lançado em junho do ano passado, a compositora foi responsável pela gravação, composição e produção de todas as faixas registradas em seu home studio, Thiago Pethit na direção vocal e Rodrigo Florentino assina a mixagem e masterização.
A frase “corpo na rua e copo na mão” foi escrita por um usuário no Twitter e inspirou Marina na criação da canção: “Pensei em como será o momento da celebração do fim da pandemia, haverá um grande carnaval fora de época? Será registrado nos livros de história como a fotografia do beijo pós-guerra de 1945? Após muita reflexão, saiu essa música cheia de expectativas positivas do futuro, quando estaremos, enfim, todos na rua celebrando”, revela a artista.
Capa do single Corpo na Rua por Marina Hungria
Marina idealizou, produziu, editou e dirigiu o videoclipe ao qual interpreta a música à frente de imagens projetadas de um filme de 1945 gravado no carnaval de rua da capital do Rio de Janeiro, que também compõe a capa do EP.
“A ideia é tentar traduzir o sentimento de estar na rua, do carnaval, mesmo que sendo numa projeção de um futuro não tão próximo”, pontua a compositora.
Ficha
Produção musical: Marina Hungria
Composição, Voz, violão, violão solo, sintetizador de harpa e trombone: Marina Hungria
Direção vocal: Thiago Pethit
Mixagem e Masterização: Rodrigo Florentino
CLIPE: Direção, criação e finalização: Marina Hungria
CAPA: Thiago Goya
SOBRE BLUEBAGBANG
A necessidade de exercitar o lado criativo e uma sede por experimentação fizeram o Bluebagbang ter os primeiros respiros de vida em 2012, quando Marina Hungria, artista idealizadora e frontwoman, começou a desenvolver suas habilidades técnicas para ter a emancipação em produzir seu próprio material. Com os primeiros equipamentos em seu home studio, a identidade musical indie-folk-melancólico floresceu e passou a tomar forma.
E em 2020, a pandemia trouxe questionamentos sobre o futuro para o mundo todo, o que não foi diferente para Marina, que encontrou seu próprio refúgio nas composições do projeto que até então encontrava-se em um hiato.
A busca por lapidação em sua musicalidade a conectou com Thiago Pethit, que está por trás da vocalização da artista. Encorajada pela evolução do seu processo conforme os encontros (virtuais) aconteciam, Marina foi se guiando até lançar seu primeiro trabalho, o EP Manifesto dos Ventos Delirantes (2021), do qual foi a responsável por gravar todos os instrumentos e pela mixagem das cinco faixas.
Pouco menos de um ano depois, a compositora lança seu novo EP O Que Vale A Pena, repetindo os mesmos métodos de registro do seu trabalho anterior quanto à composição, produção e gravação, e conta mais uma vez com a colaboração de Pethit na mentoria vocal.