Você sabe quem está por trás de toda a construção de uma música? O sucesso passa pelas mãos de um produtor musical, tudo pode mudar, melhorar ou ser reinventado, basta um produtor para encaminhar a música ao ápice. E o produtor Eduardo Tibira está no Sinfonexp para compartilhar suas histórias e trajetória de vida na música.
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Paulista, começou a tocar com apenas 10 anos e hoje é um multi-instrumentista. Já aos 15 anos, teve a chance de entrar pela primeira vez em um estúdio profissional. Claro que Eduardo Tibira teve que fazer escolhas na vida.
“Eu ia ter que tomar uma decisão pra vida. Ou eu parava de tocar e nessa época eu viajava o Brasil tocando com muitas bandas ou eu ia estudar pra faculdade. E a decisão foi no coração, na intuição.” – comentou Tibira
Ouvindo de tudo que existe no universo musical, Eduardo Tibira viu a evolução da música e das gravações de perto. Desde a fita de rolo, cassete, as edições na gilete e a nova era do entretenimento, com produções glamourosas e a inovação digital, dando uma nova cara para a música.
“Às vezes aparecia um cara que gravava uma fita cassete, ele não tinha dinheiro para entrar no estúdio e gravar com qualidade. E isso não importava muito, o que importava era se o cara tinha uma ideia boa. Se ele tinha uma música boa.” – respondeu Tibira, quando perguntado sobre a importância de um produtor.
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Eduardo Tibira contou as origens e falou sobre seu projeto Quadriphonix, que você pode ouvir abaixo:
O produtor é referência “feat” aquela participação entre artistas. Nos últimos quatro anos, o Brasil viveu uma explosão de feat (abreviação de featuring), e a tendência é só aumentar. Além de unir dois ou mais artistas, ele também traz maior visibilidade nas plataformas digitais, aumentando as chances de entrar em playlists, principalmente se forem de segmentos diferentes, se destacando nos estilos de cada um.
“O problema hoje em dia de você fazer colab com caras muito famosos e com a agenda muito cheia, é você ter tempo de ensaiar e produzir aquilo direito. Então você corre um risco daquilo não ficar legal. O colab é pegar peças diferentes como um quebra-cabeça e fazer se encaixarem de uma forma inusitada, mas que fique bom no final e você ouvir a música e falar que é interessante.” – comentou Eduardo Tibira durante o Sinfonexp.
Com a chegada das plataformas digitais, a música se tornou universal, e com ela, abriu espaço para artistas de nacionalidades e estilos diferentes se conhecerem, e juntos, fazerem uma collab. Além da distribuição musical, a tecnologia tem ajudado na hora de gravar.
“Até hoje você vê que as bandas mais legais que aparecem, elas tem uma cara diferente.”
A entrevista com Eduardo Tibira está disponível gratuitamente nas maiores plataformas de áudio. A conversa com os jornalistas Klaus Simões e Jefferson Vicente, faz parte de uma série de entrevistas e programas especiais do Sinfonexp, programa da editoria Música do NEXP Podcast.