Vozes marcantes no jornalismo, na televisão, na vida! Quem nunca imitou um apresentador de televisão? nem que seja um ma-oe de Silvio Santos, ah mas você fez, isso é normal, engraçado, alguns humoristas sempre ganham famas como imitadores profissionais, alguns chatos e insuportáveis e outros perfeitos.
O NEXP não fala de esporte, apenas dos eletrônicos, mas fala de TV e um dos maiores marcos da televisão e aconteceu na melhor hora possível!
Não é diferente no jornalismo esportivo, com vozes como a de Galvão Bueno, André Henning, Cleber Machado e as centenas de narradores do universo do esporte, mas algo faltava nesse universo, dominado em sua totalidade pelos homens. Lanço aqui uma pergunta para todos, até os que não acompanham o futebol, mas apreciam a audiência gigantesca no país e a TV aberta:
Qual sua reação, num domingo, 16hrs, uma mulher narrando um jogo de futebol na maior emissora do país? Sim, a poderosa Rede Globo!
Essa pergunta será interna, reflexiva e é totalmente sua, meu caro leitor. E essa estreia na TV aberta para virar realidade, falta pouco tempo, já que a narradora Renata Silveira, estreou no Sportv, narrando uma partida de futebol, em horário nobre, na semana da mulher. E está tudo bem, tudo normal, tudo perfeito, com maestria, Renata narrou cinco gols do Botafogo contra o Moto Club.
Demorou-se muito tempo para uma mulher comandar uma narração em horário nobre, ainda mais na Rede Globo, isso aconteceu! E AGORA? Agora é abrir mais espaço para elas! Na narração, nos comentários e nas reportagens, a dúvida ficou de na estreia de Renata, uma totalidade feminina na transmissão. É um passo gigante em um pequeno espaço, mas acreditar é possível.
E agora é hora de se acostumar, estudar os tons, praticar e imitar as novas vozes delas! Existem narradoras espalhadas por aí? Existem, nós conhecemos: Não! Motivo? Simplesmente um nariz torto, medo de haters, insegurança com os fracos narradores da casa, entre muitos outros preconceitos.
Claro que a Luciana Mariano da Fox, narradora pioneira neste segmento, merece todo destaque, mas as estruturas da rede televisiva por ser em uma afiliada da rede do Plim Plim.
Outra pergunta é: O que aprendemos com uma narradora? Eu responderia: nada, sabe o motivo, meus caros? Pois ela só está fazendo o que estudou, lutou, se especializou para essa função, então a aposta é certa, uma profissional, mas respondendo de uma outra forma, mais pomposa: Aprende-se que o espaço pode ser de qualquer pessoa que tenha estudado e trabalhe duro, com as mulheres não é diferente, o espaço é mais que merecido e a hora disso acontecer já ultrapassou!
Isso serve para o universo preconceituoso do e-sports, com deficientes, mulheres ou quem está iniciando, então uma narradora de e-sports fixa, exclusiva, seria magnificamente bom para o cenário.
E-sports – O tóxico espaço dos e-sports, sempre dando oportunidade para as pessoas erradas, precisa de uma narradora feminina nas competições, mas isso no futebol acontece primeiro, o cenário brasileiro é triste e sexualidado. Pelos homens e por mulheres também, como você pode conferir nessa entrevista do Angústia Nerd com personalidades dos games femininas.
Elas gostam de e-sports, de fifa e pes também viu? gostam de futebol, de rádio, de rock, pop, indie, de jogos mobile, de luta, de tudo, e o espaço é vocês detentores de direitos de transmissão que podem abrir esse espaço.
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