Onde há fumaça há fogo! E a cantora baiana Gabi Lins, mostra todo seu poder musical, como uma cantora independente, no 30º episódio do Sinfonexp, no NEXP Podcast. Formada em administração e hoje a própria chefe de sua carreira, Gabi Lins, se define como cantora independente, nacional, baiana, vulnerável e que gosta de um pop sofrência. Uma garota escorpiana de Salvador na Bahia, na qual é cantora desde seus nove anos.
A entrevista exclusiva com Gabi Lins já está disponível nas principais plataformas de áudio. Deezer | Apple Podcast | Google Podcasts e Spotify.
Gabi Lins comentou durante o episódio sobre a criação sonora no Brasil: “difícil porque a criação sonora no Brasil é controlada por dinheiro, quem não tem dinheiro tem que se esforçar 300x mais. Então quando eu falo de dinheiro, são milhões, a palavra que tenho para descrever é esperança para esse mercado”
Com referências que transitam entre Beyonce, Rosalía, Duda Beat e Ivete Sangalo, Gabi Lins apostou no segundo período do Romantismo, que ocorreu na segunda metade do século XIX como o principal conceito do EP. Com características como escapismo, ironia, sentimentos em contraste e pessimismo, a cantora e compositora achou o elo entre as músicas no período da literatura Ultrarromântico. Cantando os desprazeres de um relacionamento tóxico, a cantora completa o trabalho com quatro faixas: “Onde Há Fumaça Há Fogo”, “Fruta Estragada” e “Pura Imaginação” e a inédita “Rosé”, que fecha a história do debut EP e também chega acompanhada de videoclipe.
“Experiência inédita e enriquecedora, facilitou o jeito da gente lidar com produção”
Comentou, sobre a produção em casa. Gabi Lins, assim como muitos artistas, produziu seu EP em meio a pandemia e teve a arte como forma de resistência. Referente ao processo de criação e inspiração, a cantora comenta: “O processo de criação para o álbum foi muito bacana e eu fiquei muito feliz com ele porque é o meu 1º disco. Foi algo muito novo, eu ainda estava me descobrindo na música e tenho a sensação de que acertei, então essa sensação deixou o projeto e o processo mais especial. Além disso, eu estava na época de pandemia, fechada em casa e eu tinha arte como consolo. Então, isso com certeza me serviu de inspiração muito grande também”. O álbum relata todas as fases de um relacionamento tóxico, começando pela ideia de mudar por alguém até o fim do relacionamento e a forma de escapar do que foi vivido. A cantora baiana se inspirou em suas próprias vivências para as composições e debate o empoderamento, vulnerabilidade e a superação que muitas pessoas precisam passar em alguns momentos da vida. Com músicas em sequência e apelo visual com videoclipe para todas as faixas, o primeiro álbum de Gabi Lins combina ritmos brasileiros com uma pitada de pop internacional.
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