Camisa do Chorão, ex-vocalista do Charlie Brow Jr., está disponível em NFT

O mercado de investimentos tem se diversificado cada vez mais e a novidade neste setor está nos NFTs, na tradução, é a sigla para token não fungível, que é um ativo criado a partir da tecnologia blockchain, a mesma utilizada para as criptomoedas, que tem atraído a atenção de empreendedores e investidores do mundo todo. O ativo digital, que pode ser da moda, dos games e das obras de artes, está também na música e, para a alegria dos fãs do rock nacional, um artigo único do grupo Charlie Brow Jr. está disponível em NFT através da plataforma ICHELLO: uma camisa usada em um show por Chorão, ex-vocalista da banda.

A vestimenta foi entregue ao economista George Cuesta pelo próprio vocalista do Charlie Brown Jr., em um show realizado no Teatro da Rádio Mix, em São Paulo, no ano de 2009.  “O Chorão entregou a camisa nas minhas mãos e não teve aquela disputa de item arremessado na plateia, como sabemos que acontece nos shows. Hoje a blusa está emoldurada e só de olhar para ela já é algo que arrepia, principalmente para quem é muito fã do grupo. Já vi pessoas chorarem na frente dela e o mais interessante é que a vestimenta nunca foi lavada e ficou preservada desde o evento até a moldura dela. Uma outra curiosidade e que faz dela um artigo muito raro e exclusivo, é que contém marcas de suor do artista na apresentação”, comenta.

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Segundo o economista, a ideia de colocar o item presenteado pelo cantor Chorão como NFT surgiu quando a equipe da ICHELLO percebeu que a camisa era um produto com grande potencial. “A empresa apresentou uma proposta inovadora unindo música e arte, além de uma consultoria sobre o mundo de NFTs. Foi quando entendi que o item realmente possui um valor agregado e seria interessante torná-lo público e acessível. Desta forma, me senti confortável em seguir os passos que tornariam então a peça em uma arte digital, além do item físico em si. A comunidade já não apenas entendeu, como se entusiasmou com o movimento iniciado pela iniciativa da ICHELLO. Hoje a camisa está em posse da agência, todavia, espero que muito em breve esteja com o felizardo que terá a possibilidade de ter esse item consigo ao longo da vida”, conclui George Cuesta.

NFT

O NFT – sigla para non-fungible token, ou token não fungível, um ativo criado a partir da tecnologia blockchain, a mesma utilizada para as criptomoedas, tem atraído a atenção de empreendedores e investidores, de todo o mundo. O ativo serve como identidade digital de um item e assegura a autenticidade do item físico ou digital. Estima-se mais de R$ 130 bilhões de reais já tenham sido movimentados em todo o planeta com esta nova forma de fazer negócios.

A ICHELLO vai disponibilizar como NFTs direitos autorais de músicas consagradas, composições, acessos exclusivos e vitalícios a camarins, reuniões de network promovidas por artistas, objetos colecionáveis, instrumentos musicais e outros itens que têm como característica a escassez.

ICHELLO

A startup de tecnologia ICHELLO foi criada para atuar no segmento musical e a experiência do CEO da empresa, Bruno Perdigão, foi determinante, pois, além de ser produtor musical da dupla César Menotti & Fabiano, tem grande bagagem em produções e gestão de carreira para vários outros artistas, com mais de 23 anos de trajetória profissional. “É uma verdadeira revolução na música. Com a plataforma, uni minhas duas paixões, que é trabalhar com arte e empreender. NFT é a palavra do ano e com certeza, será a palavra da vida de muitas pessoas”, profetiza o empresário.

Metaverso

Além do NFT, a palavra metaverso também tem sido bem difundida, pois é uma tendência na rede mundial de computadores. Trata-se de um ambiente virtual imersivo, coletivo e hiper-realista, onde as pessoas poderão conviver usando avatares customizados em 3D. E a ICHELLO também investe na novidade. “Temos um universo de possibilidades para trabalharmos. Já estamos planejando mentorias, workshops e até mesmo shows no metaverso. Em breve, o que estamos fazendo agora não será mais um diferencial, mas sim uma opção obrigatória que os promotores de entretenimento em geral deverão oferecer para seus clientes”, finaliza Bruno Perdigão.

Sobre Klaus Simões 455 artigos
Jornalista pela FIAM, Técnico em Comunicação Visual pela Etec de São Paulo, especialista em coberturas de eventos, esportivas e musicais, geek e alternativo. Responsável pelo NEXP Podcast.