O ano era 2022 e junto a intensa expectativa de ingressos para o Rock in Rio, um novo festival era anunciado, pelas mãos da organização do Rock in Rio da família Medina, era esse, o primo paulista do festival carioca, nominado como The Town, transmitindo o autódromo de Interlagos na cidade de São Paulo na “Cidade da Música”. E assim foi criada a expectativa.
A razão de porque havia tanta expectativa era simples, a organização do Rock in Rio é um exemplo para os festivais já realizados no Brasil, desde atrações imponentes à banheiros de verdade, sem a humilhação de um banheiro químico. E nasceu o The Town
O Sinfonexp, programa musical do NEXP Podcast separou um episódio inteiramente dedicado ao festival The Town, trazendo análises, comentários, melhorias, a experiência dos apresentadores Klaus Simões e Jefferson Vicente no dia 09 de setembro e os perrengues enfrentados devido à péssima organização e logística. O Episódio tem como objetivo, ser voz de resposta para quem organizou, dando a visão da experiência e a apuração jornalística do que precisa ser melhorado para o público.
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The Town 2023: Atrações, datas e experiências
O The Town aconteceu nos dias 02 e 03, 07, 09 e 10 de setembro em São Paulo, no autódromo de interlagos. O palco principal é o Skyline e o The One foi o secundário, trazendo as atrações relevantes e de destaque para a mídia tradicional.
Atrações do The Town: 02 de setembro: Iggy Azalea, Demi Lovato e Post Malone no Skyline e Racionais MC’s com Orquestra de Heliópolis no The One. 03 de setembro: Luísa Sonza, Alok, Bebe Rexha e Bruno Mars. 07 de setembro: Joss Stone foi escalada para substituir Liam Payne, The Chainsmokers e Maroon 5. Ne-Yo foi destaque no The One. 09 de setembro: Pitty, Garbage, Yeah Yeah Yeahs substituindo Queens Of The Stone Age e Foo Fighters. No The One: Terno o Rei, Detonautas, Barão Vermelho e Wet Leg. 10 de setembro: Iza, Kim Petras, H.E.R. e Bruno Mars. No The One Marina Sena polemizou ao cantar Gal Costa, Gloria Groove e Jão fecharam.
Relatos de quem esteve no The Town
Ouvimos pessoas que estiveram no festival para trazer a experiência em outra visão.
O fato de terem conseguido trazer a cidade do rock para Interlagos. (positivo) O evento é belíssimo, há muitas marcas e coisas para explorar. Choveu, acabou o festival. Não tem estrutura caso chova e tive a impressão de ter menos banheiros (ou distâncias maiores). Isso gerou filas impossíveis! – afirmou Bruna Magatti, 27 anos, que foi ver Post Malone.
O que eu mais gostei foi a parceria com metrô e CPTM, acho importante, muita gente vem de longe para ver o rolê, ir embora é sempre um caos, não que não tenha sido um caos mas deu para chegar em casa tranquilo. O que não gostei foi a falta de bebida, a não ser água, refri e cerveja, como frequentei vários festivais, não ter drinks… e descobri que só tinha para influencer, gastamos muita grana e recebemos o básico. O que não gostei é óbvio, a disposição dos palcos! – Franciele Santos, 29 anos, esteve presente para ver o Foo Fighters.
The Town foi um shopping de famosos, influencers e contou com shows
Uma mega estrutura para famosos, influencers e convidados foi montada próximo aos palcos e já que esta é a pauta, este vídeo veiculado no TikTok retratou perfeitamente como pode ter sido a reunião de organização do festival.
Atenção: contém humor.
@_gonzalez_93 Vazou a reunião importantíssima do The Town #musica #festival #lollapalooza #TheTown ♬ som original – Goldenzalez
Certamente os patrocinadores são a grande alma de um festival, sem eles não é possível realizar toda a estrutura, proporcionar experiências e principalmente bancar o cachê dos artistas, mas o que acontece no The Town mostra que as marcas sobressaem do que é a proposta e tudo vira um shopping. Os preços cobrados no festival foram abusivos e absurdos. Neste momento você pode estar dizendo: “mas quem vai, tem que saber que tem que pagar algo e não é barato”. Isso todo o público sabe, mas os preços passaram da média.
NEXP
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